Acompanhe a seguir algum Biomas Mundiais.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Desertos
Deserto é uma região em que ocorre pouca quantidade de
chuva. Em virtude desta situação climática, a umidade é muito baixa e pouca
vegetação se desenvolve. Nestas condições, a vida torna-se complicada para
seres humanos e outras espécies animais.
O solo do deserto é pouco fértil e formado, principalmente,
por areia e rochas. Durante o dia as temperaturas costumam ser elevadas (muito
calor) e a noite são muito baixas (muito frio).
Desertos mais
conhecidos do mundo
Os desertos mais famosos são: Saara (África), Atacama
(Chile), Thar (Índia), Namibe (Angola), Sinai (Egito), Arábia (Ásia), Gobi (Ásia),
Kalahari (África) e Arizona (Estados Unidos).
Formação dos desertos
Muitos desertos são formados a partir do processo de
desertificação do solo, que consiste na perda de vegetação através da ação do
homem ou da própria natureza.
Savanas Tropicais
Savana é um tipo de vegetação típica de regiões de clima
tropical com estação seca bem definida. As savanas são formadas por gramíneas,
com presença espalhada de árvores de pequeno porte e arbustos.
Onde é encontrada
Podemos encontrar a savana no leste da África, América do
Sul (o cerrado brasileiro é uma espécie de savana) e também na Austrália.
Fauna
A fauna das savanas é muito rica em espécies. Na savana
africana, por exemplo, as principais espécies de animais encontradas são: leão,
elefante, antílope e zebra. Há também uma grande presença de insetos e animais
de pequeno porte.
Florestas Tropicais
As florestas tropicais abrigam uma das maiores
biodiversidades do mundo. Encontramos este tipo de floresta em regiões
situadas, em sua grande maioria, na faixa entre os trópicos. A maior incidência
de florestas tropicais ocorre nas seguintes regiões: África (bacia do rio Congo
e Libéria), América Central, América do
Sul (Floresta Amazônica e Mata Atlântica), Ásia (Vietnã, Laos, Camboja e
Tailândia) e regiões da Oceania (Nova Guiné, Bornéo e costa norte da
Austrália).
Características das
Florestas Tropicais
- Biodiversidade riquíssima com grande quantidade de
espécies vegetais e animais. Muitas destas espécies são ainda desconhecidas do
ser humano.
- Solo com cobertura de húmus (de 30 a 50 cm), proveniente
da decomposição de folhas, frutos, fezes e cadáveres de animais mortos.
- Grande presença de sombra, pois as árvores encontram-se
muito próximas umas das outras. Estas árvores possuem, em média, de 30 a 50
metros de altura.
- Umidade elevada em função do alto índice pluviométrico
(média de 1300 mm de chuvas por ano);
- Calor quase o ano todo, com temperaturas médias anuais de
20° C.
Curiosidades
- Mamíferos típicos de florestas tropicais:
mico-leão-dourado, orangotango, macaco-aranha, onça-pintada, capivara, lontra,
porco do mato, paca, tamanduá-bandeira.
- Insetos típicos de florestas tropicais: gafanhoto,
borboleta, mosca-dragão, besouros, grilo.
- Pássaros típicos de florestas tropicais: papagaio,
cegonha, arara, pica-pau, tucano, pombo, pavão, mutum-preto, garça.
Campos de Gramíneas
O que é?
Campo de gramíneas engloba ambientes abertos que diferem
muito um com o outro: as estepes da Sibéria ocidental, as grandes planícies da
América do Norte, as savanas da Índia e da África, os pampas da América do Sul,
os cerrados do Brasil, e mesmo áreas florestadas que foram derrubadas para
agricultura ou pastoreio.
Fauna
O bioma dos campos ou campos de gramíneas apresenta 11 espécies de mamíferos raros como ratos
d’água, cervídeos e lobos, assim como 22 espécies de aves também raras.
Flora
A vegetação predominante é de gramíneas. As árvores de maior
porte são fornecedoras de madeira, tais como o louro-pardo, o cedro, a
cabreúva, a grápia, a guajuvira, a caroba, a canafístula, a bracatinga, a
unha-de-gato, o pau-de-leite, a canjerana, o guatambu, a timbaúva, o
angico-vermelho, entre outras espécies características como, a palmeira-anã
(Diplothemium campestre). Os campos sulinos possuem uma diversidade de mais de
515 espécies.
Precipitação/clima
O clima nos campos de gramíneas é caracterizado com altas
temperaturas no verão, chegando a 35ºC, e o inverno é marcado com geadas e neve
em algumas regiões, marcando temperaturas negativas. A precipitação anual
situa-se em torno de 1.200 mm, com chuvas concentradas nos meses de inverno. O
clima é frio e úmido.
Florestas Temperada
As florestas temperadas são formações vegetais típicas de
regiões de clima temperado. Embora tenha sofrido nos últimos séculos intenso processo
de devastação, ainda podemos encontrar resquícios de floresta temperada em
algumas áreas do planeta, principalmente em parque e reservas florestais.
Características da
Floresta Temperada
- Formação vegetal diversificada com predominância de árvores.
Porém, há também presença, em menor quantidade, de arbustos, musgos e ervas.
- As florestas de coníferas e bosques com árvores de folhas
caducas e perenes são as formações vegetais mais comuns nas florestas
temperadas.
- Presença de quatro camadas de vegetação: árvores mais
altas (de 10 a 25 metros); vegetação arbustiva (de 3 a 5 metros); ervas
(vegetação rasteira, próxima ao nível do solo) e musgos (rasteira, no próprio
solo, cobertas por folhas e galhos caídos).
- Solo fértil com presença de grande quantidade de
nutrientes e material orgânico (resultado da decomposição dos vegetais).
Regiões onde há
floresta temperada:
- Costa oeste dos Estados Unidos e Canadá, Sul do
Chile, Norte da Espanha e Portugal,
Turquia, Japão e leste e sul da China, Região sudeste da Austrália, Sudoeste da
Argentina, Costa ocidental da Nova Zelândia, Oeste da Noruega.
Curiosidades
- Exemplos de mamíferos típicos de florestas temperadas:
urso, esquilo, veado, lebre, lince, lobo, doninha e raposa.
- Exemplos de insetos típicos de florestas temperadas:
principalmente insetos xilófagos (que se alimentam de madeira) como, por
exemplo, cupins, vespas e besouros gorgulhos.
- Exemplos de pássaros típicos de florestas temperadas:
corujas, águia de asa redonda e águia-real.
Taiga
Definição
Taiga é um tipo de vegetação caracterizada pela presença de
coníferas (pinheiros e abetos). Este bioma está presente nas regiões norte da
Rússia, norte da Europa e Canadá.
Clima ideal
O clima nas regiões de taiga é frio, com ventos fortes e
gelados durante grande parte do ano. Nestas regiões há precipitação de neve
durante o inverno.
Flora
A flora da taiga não é muito diversificada, pois o frio e a
neve impedem o desenvolvimento de muitas espécies vegetais. Sobrevivem aquelas
que estão adaptadas ao clima frio. Os pinheiros, por exemplo, conseguem se
desenvolver, pois possuem uma camada cerosa sobre as folhas, protegendo-as das
baixas temperaturas e da neve. A vegetação rasteira que se desenvolve na taiga
são os fungos e liquens.
Fauna
A fauna típica das regiões de taiga é composta pelas
seguintes espécies de animais: alces, lobos, ursos, linces, raposas, arminhos,
lebres, coelhos, esquilos, entre outros.
Tundra
Definição
Tundra é um tipo de vegetação rasteira típica de regiões
polares que ficam cobertas por gelo durante grande parte do ano. Na época do
verão, este gelo derrete e a tundra se desenvolve. Podemos encontrar este tipo
de vegetação em várias partes do mundo como, por exemplo: Sibéria (norte da
Rússia), norte do Canadá, Groelândia, Suécia, Alasca, Noruega e Finlândia.
Características
principais
A tundra é altamente resistente a baixas temperaturas e ao
gelo. Necessita de pouca quantidade de sol durante o ano. Uma característica
comum deste tipo de bioma é a presença de fungos, ervas, liquens e pequenos
arbustos.
Fauna
Na época do verão, quando floresce este tipo de vegetação,
muitos animais buscam alimento neste rico bioma. A fauna da tundra apresenta
animais de pequeno e grande porte. Os herbívoros são a maioria, sendo que
podemos destacar os bois almiscarados, os lemingues, renas e lebres do ártico.
Biomas
O Bioma é
um grande conjunto de ecossistemas interligados. Ecossistema, por
sua vez, é um sistema ecológico onde existem vida e interação entre os seres
vivos em um determinado espaço, podendo variar de tamanho, desde uma poça
d’água até uma grande floresta.
De
maneira geral, podemos dizer que os Biomas são grandes espaços geográficos que
compartilham das mesmas características físicas, biológicas e climáticas,
existindo um grande número de espécies de plantas e animais.
Geralmente,
os biomas são definidos ou delimitados de acordo
com a vegetação principal que os compõe. Por exemplo: o espaço ocupado pelas
savanas é denominado como Bioma das Savanas. Em alguns casos, o bioma é
delimitado obedecendo a outros critérios, como o clima, os tipos de solos,
entre outros. Por exemplo: Floresta Tropical Úmida e Floresta Tropical Seca.
A palavra bioma (de bios=vida e oma=grupo
ou massa) foi usada pela primeira vez com o significado acima por Clements
(ecologista norte-americano) em 1916. Segundo ele a definição para bioma seria,
“comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação, comunidade
biótica”.
Campos Sulinos
Os Campos caracterizam-se pela presença de uma vegetação
rasteira (gramíneas) e pequenos arbustos distantes uns dos outros. Podemos
encontrar esta formação vegetal em várias regiões do Brasil (sul do Mato Grosso
do Sul, nordeste do Paraná, sul de Minas Gerais e norte do Maranhão), porém é
no sul do Rio Grande do Sul, região conhecida como Pampas Gaúchos, que
encontramos em maior extensão.
Características principais dos Campos:
- vegetação
formada por gramíneas e arbustos e árvores de pequeno porte.
- não
dependem de grande quantidade de chuvas.
- sua
extensão atingem os territórios da Argentina e Paraguai.
Os Campos, também chamados de Pampas (termo de origem
indígena que significa “região plana”) ou Campos Sulinos, são formações abertas
compostas basicamente por gramíneas com alguns arbustos como Matas Ciliares
(nos leitos dos rios).
Típicos de regiões de clima subtropical e com chuvas
regulares, é a vegetação típica do Sul do Brasil e de regiões da Argentina e
Uruguai.
A nomenclatura de “Pampas” geralmente se atribui aos campos
da região sul do Rio Grande do Sul e partes da Argentina e Uruguai onde o
relevo é bastante plano. Nas outras regiões são comuns os chamados “campos do
alto da serra” em áreas de transição com a Mata de Araucária, ou, ainda, campos
semelhantes às savanas em locais mais secos.
Seu clima é temperado, com temperatura média de 20°C,
chegando a 35°C no verão, e com geadas e neve na época de inverno: momento de
maior concentração de chuvas.
Com aproximadamente 180.000 km², abriga a maior porcentagem
do aquífero Guarani, e tem cerca de 800 espécies de gramíneas, 200 de
leguminosas e 70 de cactos; além de 385 de aves e 90 de mamíferos. Garça,
marreco, quero-quero, tatu, guaxinim, veado, onça-pintada, jaguatirica, lontra,
macaco-prego, guariba, preguiça, tamanduá, capivara, lobo guará, veado
campeiro, tuco-tuco, papa mosca do campo, e curruira do campo, são alguns
representantes da fauna local.
O bioma dos pampas apresenta algumas espécies endêmicas* de
mamíferos (11 espécies endêmicas), aves (22) e pelo menos uma de peixe, o Cará
(Gymnogeophagus SP.).
O solo, na maior parte dos campos, apresenta baixa
concentração de nutrientes e é muito suscetíveis a erosão, o que torna ainda
mais rápido o processo de degradação dos campos.
Os Pampas são o único bioma do país a ocupar o território de
apenas um estado, o Rio Grande do Sul, tomando cerca de 63% do território
gaúcho. Desde o período de sua colonização, os pampas gaúchos vêm sendo
utilizados como pastagens naturais e só em 2004 é que os Pampas tiveram sua
importância reconhecida e foram alçados ao nível de “Bioma”.
Esse bioma pode ser classificado da seguinte forma:
Campos limpos – Predomínio das gramíneas;
Campos sujos – Há a presença de arbustos, além das
gramíneas;
Campos de altitude – Áreas com altitudes superiores a
1,4 mil metros, encontradas na serra da Mantiqueira e no Planalto das Guianas;
Campos da hileia – É um tipo de formação rasteira
encontrado na Amazônia e é caracterizado pelas áreas inundáveis da Amazônia
oriental, como a ilha de Marajó;
Campos meridionais – Não há presença arbustiva,
predomina uma extensa área com gramíneas, propícia para o desenvolvimento da
atividade agropecuária. Destaca-se a Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul, e
os Campos de Vacaria, no Mato Grosso do Sul.
O problema é que a maioria das atividades de pastagem não
leva em conta a fragilidade do equilíbrio dos campos sulinos, além de terem
forçado a evolução seletiva de espécies que melhor se adaptaram à atividade de
pastoreio (pisoteamento). Entretanto, outros problemas vêm se somar aos
impactos do sobre pastoreio (pastoreio excessivo, sem controle adequado), o
plantio de espécies exóticas. Empresas de celulose vêm aumentando cada vez mais
a exploração das áreas agriculturáveis dos campos sulinos.
Nos Pampas, a agropecuária tem bastante força, o que vem
provocando problemas ambientais, como a erosão do solo. Cerca de 50% deste, é
ocupado por áreas rurais: valor relativamente pequeno, se comparado aos outros
biomas. Entretanto, os Pampas é o que possui menor porcentagem territorial
destinada à conservação e um dos menos estudados.
O Pampa ainda é afetado por outros problemas ambientais. As
plantações descontroladas de soja deram inicio a prática lenta e danosa,
transformando a mata e os campos nativos em terrenos agrícolas reduzindo o
habitat para a flora e fauna, consequentemente empobrecendo os solos pelo uso
diário de agrotóxicos e máquinas.
Descaracterizando a fisionomia natural do Pampa, amplia a
degradação pelo uso de herbicidas, reduzindo os espaços naturais. O cultivo de
arroz ocorre muitas vezes a partir de charcos, que são essenciais para a
reprodução e alimentação de várias espécies. Essas atividades que dependem do
recurso da água, rios e banhados, competem muitas vezes, por exemplo, com a
pesca.
A pressão econômica do mercado tem levado os pequenos, médios
e grandes produtores a produzirem soja. Outro grande número de produção. É o
cultivo de eucaliptos e pinus, para a produção de papel. Mas além de mudar a
paisagem do bioma, essas plantações poderão causar grandes impactos no sistema
hídrico, já que a árvore consome pelos menos 30L por dia, prejudicando a
cultura irrigada do arroz, e o capim, que serve de alimento para o gado,
consequentemente diminuindo a qualidade da carne.
Outro grande problema foi a infestação do pampa, com
espécies exóticas, causando um grande prejuízo ao bioma. A maioria foram os
capins, para alimentar os rebanhos, já que o inverno lá é muito rigoroso.
Espécies exóticas como a uva-do-Japão, capim-braquiária,
tojo, pinus e animais como javali, bagre-africano, lebre europeia, introduzidas
no Pampa, causam degradação e desequilíbrio ambiental.
A região sofre com o processo de arenização, que é o
processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de
clima úmido. O problema se intensificou com a mobilização intensa de máquinas
agrícolas nos solos, excessivo pisoteio do gado e a expansão da soja sobre o
solo frágil.
Além desses problemas, o Pampa sofre diariamente por ameaças
de integridade, como a caça e a pesca ilegal; pulverização da mata nativa das
áreas de preservações permanentes; mortandade de aves, peixes e outros animais
pela ingestão de agrotóxico; desvio de cursos de água para abastecimento de
propriedades rurais; queimadas; e a mortandade de alevinos de peixes causada
pela aspiração de bombas na irrigação de arroz.
Economia
A região dos Campos, principalmente no Rio Grande do Sul, é
muito utilizada para a pastagem de gado. A pecuária é uma das principais
atividades econômica nesta região.
*Endêmicas – Próprio a uma região ou população específica.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Mata das Araucárias
A
Mata dos Pinhais, também conhecida como Mata das Araucárias, é uma floresta
subtropical e pode ser encontrada na região Sul do Brasil (estados do Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Esta formação florestal é típica de uma
região de clima subtropical.
Características
principais da Mata dos Pinhais:
- Os pinheiros predominam nesta área,
principalmente as coníferas.
- O pinheiro típico e mais presente na
Mata dos Pinhais é a araucária augustifolia.
- Trata-se de uma formação fechada e
densa, com grande quantidade de árvores.
- As árvores são altas, possuindo, em
média, de 20 a 30 metros de altura.
- As folhas dos pinheiros possuem o
formato de agulha. A reprodução ocorre quando as sementes são levadas pelo
vento.
- As coníferas possuem um formato
triangular. Sendo que no topo são mais estreitas (pontudas) e na base mais
largas.
Degradação da Mata dos
Pinhais
Assim
como outras formações florestais do Brasil, a Mata dos Pinhais encontra-se em
processo de degradação. Nas últimas décadas sua extensão diminuiu
significativamente. Este processo ocorre em função do corte ilegal de árvores,
que são destinadas a produção de madeira (fabricação de móveis, papel e outros
objetos) e resinas (fabricação de óleos, tintas, sabão, etc).
A
abertura de novas áreas destinadas à agricultura e pecuária também tem
contribuído para o desmatamento da Mata dos Pinhais.
Ambientalistas
afirmam que, aproximadamente, 95% da mata nativa foi derrubadas nas últimas
décadas.
Curiosidades:
-
Os pinheiros são muito utilizados na decoração natalina em diversas partes do
mundo. É a árvore símbolo do Natal.
-
Como se localizam em regiões subtropicais, as coníferas possuem uma anatomia
específica, adaptada as condições climáticas da região. Em formato de cone, não
acumulam neve em seus galhos.
Caatinga
A caatinga é uma formação vegetal que podemos
encontrar na região do semiárido nordestino. Está presente também nas regiões
extremo norte de Minas Gerais e sul dos estados do Maranhão e Piauí.
A caatinga é típica de regiões com baixo
índice de chuvas (presença de solo seco).
As
principais características da caatinga são:
- forte
presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas;
- presença
de cactos e bromélias;
- os
arbustos costumam perder, quase que totalmente, as folhas em épocas de seca
(propriedade usada para evitar a perda de água por evaporação);
- as
folhas deste tipo de vegetação são de tamanho pequeno;
Exemplos
de animais que vivem na caatinga
A Fauna da caatinga, ao contrário do que
muitos pensam, é muito rica. Existem centenas de espécies vivendo neste bioma.
Podemos citar entre as principais:
Veado-catingueiro, Preá, Gambá, Sapo-cururu, Cutia, Tatu-peba, Ararinha-azul, Asa branca, Sagui-de-tufos-brancos
Exemplos
de vegetação da caatinga:
- Arbustos:
aroeira, angico e juazeiro.
- Bromélias:
caroá.
- Cactos:
mandacaru, xique-xique e xique-xique do sertão.
Em função da criação de gado extensivo na
região, pesquisadores estão alertando para a diminuição deste tipo de formação
vegetação. Em alguns locais do semiárido já são encontradas regiões com
características de deserto.
Curiosidades:
- Durante o período de seca, o gado da
região alimenta-se do mandacaru (rico em água). Já algumas espécies de
bromélias (exemplo da caroá) são aproveitadas para a fabricação de bolsas,
cintos, cordas e redes, pois são ricas em fibras vegetais.
- Dia 28 de abril é comemorado o Dia
Nacional da Caatinga.
Cerrado
Podemos encontrar a vegetação de cerrado,
principalmente, na região centro-oeste do Brasil, ou seja, nos estados do Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Está presente também nas
seguintes regiões: oeste de Minas Gerais e sul do Maranhão e Piauí.
Infelizmente, em função do avanço da
agricultura nesta região, principalmente de soja, o cerrado vem diminuindo de
tamanho com o passar dos anos. O crescimento da pecuária de corte também tem
colaborado para a diminuição deste tipo de vegetação. Ambientalistas afirmam
que, nos últimos 50 anos, a vegetação do cerrado diminuiu para a metade do
tamanho original.
Características
do Cerrado:
- presença
marcante de árvores de galhos tortuosos e de pequeno porte;
- as
raízes destes arbustos são profundas (propriedade para a busca de água em
regiões profundas do solo, em épocas de seca);
- as
cascas destas árvores são duras e grossas;
- as
folhas são cobertas de pelos;
- presença
de gramíneas e ciperáceas no estrado das árvores.
O cerrado é uma vegetação típica de locais
com as estações climáticas bem definidas (uma época bem chuvosa e outra seca) e
regiões de solo de composição arenosa.
Animais
do Cerrado
As principais espécies de animais
encontradas no Cerrado são: anta, cervo, onça-pintada, cachorro-vinagre,
lobo-guará, lontra, tamanduá-bandeira, gambá, ariranha, gato-palheiro,
veado-mateiro, cachorro-do-mato, macaco-prego, quati, queixada, porco-espinho,
capivara, tapiti e preá.
Curiosidades:
- Os principais arbustos encontrados no
cerrado são: pau-santo, pequi e lixeira.
- É comemorado em 11 de setembro o Dia do
Cerrado.
Floresta Amazônica
Situada na região norte da América do Sul, a floresta
amazônica possui uma extensão de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados,
espalhada por territórios do Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia,
Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da floresta
está presente em território brasileiro (estados do Amazonas, Amapá, Rondônia,
Acre, Pará e Roraima). Em função de sua biodiversidade e importância, foi
apelidada de o "pulmão do mundo".
É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por
árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta
fechada). O solo desta floresta não é muito rico, pois possui apenas uma fina
camada de nutrientes. Esta é formada pela decomposição de folhas, frutos e
animais mortos. Este rico húmus é matéria essencial para as milhares de
espécies de plantas e árvores que se desenvolvem nesta região. Outra
característica importante da floresta amazônica é o perfeito equilíbrio do
ecossistema. Tudo que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande
quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito
desenvolvimento.
Como as árvores crescem muito juntas uma das outras, as
espécies de vegetação rasteira estão presentes em pouca quantidade na floresta.
Isto ocorre, pois com a chegada de poucos raios solares ao solo, este tipo de
vegetação não consegue se desenvolver. O mesmo vale para os animais. A grande
maioria das espécies desta floresta vive nas árvores e são de pequeno e médio
porte. Podemos citar como exemplos de animais típicos da floresta amazônica:
macacos, cobras, marsupiais, tucanos, pica-paus, roedores, morcegos entre
outros. Os rios que cortam a floresta amazônica (rio amazonas e seus afluentes)
são repletos de diversas espécies de peixes.
O clima que encontramos na região desta floresta é o
equatorial, pois ela está situada próxima à linha do equador. Neste tipo de
clima, as temperaturas são elevadas e o índice pluviométrico (quantidade de
chuvas) também. Num dia típico na floresta amazônica, podemos encontrar muito
calor durante o dia com chuvas fortes no final da tarde.
Problemas atuais
enfrentados pela floresta amazônica:
Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e
predatório. Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de
árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para
ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas
preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem
provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica.
Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades
brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies de animais. Levam estas
para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e
depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar,
futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do
nosso território.
Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado
do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio
no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. Índios
que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região,
pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das
tribos.
Curiosidades:
A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo com a maior
biodiversidade, logo merece um dia em sua homenagem. A data (5 de setembro) foi
escolhida, pois foi em 5 de setembro de 1850 que Dom Pedro I criou a província
do Amazonas.
Mata atlântica
A Mata Atlântica é uma formação vegetal que
está presente em grande parte da região litorânea brasileira. Ocupa,
atualmente, uma extensão de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É
uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica
biodiversidade.
A Mata Atlântica encontra-se, infelizmente,
em processo de extinção. Isto ocorre desde a chegada dos portugueses ao Brasil
(1500), quando iniciou-se a extração do pau-brasil, importante árvore da Mata
Atlântica. Atualmente, a especulação imobiliária, o corte ilegal de árvores e a
poluição ambiental são os principais fatores responsáveis pela extinção desta
mata.
As
principais características da Mata Atlântica são:
- presença de árvores de médio e grande
porte, formando uma floresta fechada e densa;
- rica biodiversidade, com presença de
diversas espécies animais e vegetais;
- as árvores de grande porte formam um
microclima na mata, gerando sombra e umidade
- fauna rica com presença de diversas
espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis.
- na região da Serra do Mar, forma-se na
Mata Atlântica uma constante neblina.
Exemplos
de vegetação da Mata Atlântica
Palmeiras, Bromélias, begônias, orquídeas, cipós, briófitas, Pau-brasil, jacarandá, peroba,
jequitibá-rosa, cedro, Tapiriria, Andira, Ananas e Figueiras.
Exemplos
de espécies animais da Mata Atlântica:
Mico-leão-dourado (risco de extinção); Bugio
(risco de extinção); Tamanduá bandeira (risco de extinção); Tatu-canastra (risco de extinção); Arara-azul-pequena (risco de extinção); Muriqui;
Anta; Onça Pintada (risco de extinção); Jaguatirica e Capivara.
Desmatamento
Infelizmente a Mata Atlântica é o bioma
brasileiro mais ameaçado da atualidade. Um estudo feito pela ONG S.O.S Mata
Atlântica e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontou que o
desmatamento foi de 235 km² entre os anos de 2011 e 2012. As florestas foram as
mais prejudicadas pelo desmatamento com perda de 219 km² de vegetaçãoLicenças
para desmatamentos irregulares e a indústria do carvão foram as principais causas
deste desmatamento.
Curiosidades:
- Alguns povos indígenas ainda habitam a
região da Mata Atlântica. Entre eles, podemos destacar: Kaiagang, Terena,
Potiguara, Kadiweu, Pataxó, Wassu, Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim.
- É comemorado em 27 de maio o Dia da Mata
Atlântica.
- A Mata Atlântica é a segunda maior
floresta brasileira, em extensão.
Pantanal
Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal,
estende-se pelos territórios do Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul
(noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). Ao todo são aproximadamente 228
mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade
ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural
Mundial e Reserva da Biosfera.
Aspectos Geográficos
O Pantanal é formado por uma planície e está situado na
Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Recebe uma grande influência do Rio
Paraguai e seus afluentes, que alagam a região formando extensas áreas
alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. A
época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de novembro a abril.
O clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico),
quente no verão e seco e frio na época do inverno.
Fauna do Pantanal:
O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando
uma grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico.
Podemos encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras,
peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada,
macaco-prego, veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu,
bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jiboia e sucuri)
e pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além
destes citados, que são os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras
espécies de animais.
Flora do Pantanal
Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma
extensa variedade de árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta
região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco
Boliviano.
Nas planícies (região que alaga na época das cheias)
encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias,
desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais
altas, podemos encontrar árvores de grande porte.
As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê,
figueira, palmeira e angico.
Curiosidades:
- Animais do Pantanal em risco de extinção:
cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.
- A maior planície inundável do mundo é o pantanal
mato-grossense.
Mangue
Podemos encontrar a vegetação de mangue nas regiões litorâneas
do Brasil. Nestas áreas, a água do mar avança no solo, formando regiões
alagadiças.
Características
principais dos mangues:
- Presença
de caranguejos que buscam seus alimentos no mangue.
- A
formação vegetal do mangue (plantas e arbustos) possui raízes externas
(aéreas). Como o solo do mangue é pobre em oxigênio, este é obtido pelas
plantas fora do solo.
- Em
função da diversidade da região, podemos dividir os mangues em: mangue-branco,
mangue-vermelho e mangue siriúba.
- As
plantas possuem sementes compridas, finas e pontudas. Isto ocorre para
facilitar a reprodução, pois quando caem no solo úmido, podem se fixar com mais
facilidade.
- O cheiro
do mangue é bem característico, em função da presença de áreas salobras (com
presença de sal).
Degradação das
regiões de mangue
A poluição de rios e mares em conjunto com a especulação
imobiliária nas regiões litorâneas tem afetado, significativamente, os mangues.
Esta área tem diminuído de tamanho e o ecossistema da região tem sido afetado
nas últimas décadas. Trabalhadores locais, principalmente os que vivem da caça
e comércio de caranguejos, tem sofrido com a diminuição destes animais nos
manguezais.
Animais do Mangue
As principais espécies de animais encontradas em regiões de
mangue são: lontra, sagui, peixe-boi marinho, cobra, crocodilo, lagarto,
tartaruga, caranguejo, craca, aranha, mexilhão, minhoca, entre outros.
Curiosidades:
- O mangue é o habitat de várias espécies marinhas e também
de caranguejos.
- É comemorado em 26 de julho o Dia Internacional de Defesa
dos Manguezais.
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